No backstage, Sophia Kokosalaki, estilista da marca, disse que buscou tais referências evitando sua imagem literal. As peças apresentadas nas passarelas legitimaram sua declaração: tops minimalistas, muito couro, jaquetas com inspiração militar e minissaias onde prevaleceu a o estilo "clean" e distinto da década em questão.
As referências originárias da arte em grafitti foram colocadas em evidência em doses apropriadas que não comprometeram seu apelo "usável" para a moda de rua. E foi aí que o denim se destacou na passarela, tornando-se suporte para uma divertida estampa trabalhada a partir de uma das fotos de Kokosalaki registrando um inspirador muro multicolorido e grafitado. A padronagem "descolada" garantiu o diferencial a bottons e saias responsáveis por "quebrar" a monocromia minimalista e o imponente militarismo.
Ainda elevando a importância do jeans, barras dobradas em neoprene emborrachado dupla-face em tom verde água garantiram notabilidade a construções rebuscadas nos bottons.
Construções rebuscadas e versáteis renovaram a jaqueta básica como passantes permitindo o encaixe de barra evasé através de cinto permintindo o "desmonte" parcial da peça alterando seu comprimento e shape.
Destaque também para o minucioso trabalho em rede que tornava a pele uma coadjuvante da criação expondo-a em vestidos vasados e saias "flertivas". Além da textura em rede: preto, branco, couro e denim estampado predominaram na passarela. O espírito da coleção era usável, repleto de atitude e muita diversão.

Fonte | Assinatura: VIVIAN DAVID | FOTOS: DIESEL
Nenhum comentário:
Postar um comentário